sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Nas Nuvens

Ontem fui ver o filme “Nas Nuvens”, que venceu recentemente o Globo de Ouro para o Melhor Argumento, que conta “uma história com tanto de “tipicamente americano” como de provavelmente muito real: a história é a de um profissional do despedimento que, quase como os vendedores, leva a vida a coleccionar milhas cruzando os céus dos Estados Unidos, só que em vez de ser para vender, é a despedir pessoal de empresas”.

A actualidade deste filme é demonstrada pelos recentes números de desemprego na Europa, de acordo com o Eurostat em Portugal é de 10,3%, que fazem pensar sobre o processo que estas pessoas sofreram.

No filme existem três momentos que me deixaram a reflectir:

  1. O emprego de uma pessoa ser o executar despedimentos, isto é, alguém ser contratado só para efectuar despedimentos em outras organizações. Por outro lado o facto de alguém ser despedido sem ser pela sua chefia directa, por alguém que não conhece nem nunca o contactou.
  2. Este mundo virtual que se tem criado nas relações sociais passarem para as relações profissionais e o despedimento passar a ser efectuado à distância, através de videoconferência ou SMS. Neste caso o despedimento passa a ser efectuado através de um call-center, cada vez menos pessoal.
  3. Os depoimentos das pessoas desempregadas que referem que o factor que mais as ajudou a superar esse momento de crise foi a família. O apoio da família funcionou como motivação para a procura de novas soluções, ela passou a ser o objectivo de vida e o centro de decisão.

Um filme a ver.

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