quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Desemprego

Esta semana foram divulgados os números de desempregados inscritos nos Centros de Emprego, que indicam que em Dezembro estavam mais de 524 mil pessoas, a nível nacional, sem emprego. O que significa um aumento de 109 mil em relação ao ano anterior.

No distrito de Braga o valor continua estável a volta dos 52 mil desempregados. Mais 10 mil do que em 2009.

Também a Ministra do Trabalho aproveitou esta semana para apresentar 17 medidas de apoio ao emprego e para avaliar as medidas aplicadas no ano anterior.

Sobressai que as intenções do Ministério do Trabalho para 2009 só foram atingidas em 70%, o que significa uma taxa de execução de 50% em relação ao orçamentado.

Ao ler-se a notícia, verifica-se que as medidas com maior desfasamento entre o anunciado e o realizado são:

- A redução da taxa social única para pequenas empresas com trabalhadores com mais de 65 anos

- O Programa de lay-off Qualificação—Emprego.

- Os incentivos à contratação.

No ano passado, os apoios à contratação de jovens, desempregados de longa duração e maiores de 55 anos ajudaram a criar 9789 empregos, cerca de um terço do previsto”.

Perante estes resultados a ministra do Trabalho, Helena André, propõe uma maior divulgação destas medidas. Mas será esta, a falta de divulgação, a razão do falhanço das propostas?

É mais importante que se dialogasse com as diferentes entidades para que as medidas propostas fossem de encontro á realidade do país. Quando o governo fez um pacote específico para a indústria automóvel e as empresas deste sector não aderem não foi por falta de anúncios públicos mas por não responderem às necessidades das empresas.

Se a ministra conversasse com as associações, como solicitou o presidente da CIP talvez o resultado final fosse diferente, com maior sucesso para o país.

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