quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Cultura Famalicense...

Quem me conhece sabe que, por motivos pessoais e profissionais, dou muito relevo à Cultura. Desde o seu início, e já lá vão uns anos, segui com interesse a curiosa relação de Eduardo Prado Coelho (nome maior da elite intelectual portuguesa) e a cidade de Vila Nova de Famalicão. A morte do autor foi uma perda irreparável para o nosso país, mas que os famalicenses tiveram a sorte de poder aligeirar quando em Março de 2008 abriu uma biblioteca com todo o espólio bibliográfico doado pela família. Agora a Câmara de Famalicão e a Associação Portuguesa de Escritores (APE) decidiram criar o Prémio Nacional de Ensaio Literário Eduardo Prado Coelho, com uma primeira edição em 2010 e com o valor de 7500 euros. A autarquia custeia ainda as despesas de organização com os encargos do júri, promoção e divulgação do prémio com 5000 euros (sendo que será a APE a gerir esta verba). Por causa da criação deste prémio, a Câmara aprovou também o aumento para 7500 euros do Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, para equiparar os dois prémios. Estes dois actos parecem à partida uma maior aposta na cultura, uma cooperação intensa com a APE e uma tentativa de dinamização cultural. Pois bem, nada contra, tudo a favor. Se tudo isto for acompanhado por iniciativas que fomentem a origem do fenómeno cultural, apoios e incentivos aos famalicenses que produzem cultura.

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