domingo, 29 de novembro de 2009

A coragem resistiu à crise.

Em 2004 uma trabalhadora comprou por um euro “A fábrica de confecções de Arcos de Valdevez”, cinco anos depois ela resistiu à crise e já quase triplicou a facturação. É um bom sinal da capacidade de ultrapassar as situações de dificuldade com coragem e vontade de mobilização por uma causa, sem esperar que outros actuem. “Queriam-nos deixar de mãos a abanar, atirar 90 pessoas para o desemprego, mas não conseguiram”, afirma a nova gerente da empresa, que foi a trabalhadora que liderou a luta e que adquiriu a empresa por um euro. Seria bom que este exemplo fosse seguido em mais empresas, que estão com a ameaça de falência ou de encerramento por deslocalizações e o desemprego seria bem menor.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Quem assume a responsabilidade?

(Bartoon, publicado no jornal Público de 27-11-2009)

Hoje após a discussão no parlamento de várias propostas da oposição, que foram aprovadas com os votos contra do PS, o “Governo acusa oposição de tirar ao Estado 2300 milhões de euros”.

Isto acontece na mesma semana em que “o Governo já entregou orçamento rectificativo no Parlamento” para este ano, com um défice de 8%, devido a um aumento do endividamento do estado em mais 4,9 mil milhões de euros.

Não seria este o momento certo para se construírem pontes para encontrar uma solução para o futuro?

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Salário Justo.

No início deste ano, com a crise a chegar a muitos portugueses, muito se falou sobre os salários em Portugal e o seu contributo para a situação actual do país, caso do economista Vítor Bento que afirmou “Não havendo desvalorização da moeda, impõe-se reduzir os factores de custo, neste caso por redução dos salários reais” justificando esta situação com “O aumento dos custos que tivemos ao longo destes últimos dez anos não foi acompanhado por um aumento da produtividade”.

Mais recentemente, veio o presidente da CIP Francisco Van Zeller defender que não deve haver aumento do salário mínimo pelo menos durante um ano. "Os salários baixos são necessários para 25% das nossas exportações", pelo que "não é oportuno, este ano, subir o salário mínimo nacional".

Por isso não é de estranhar a posição do presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, João Costa, que no dia de ontem sugeriu ao Governo, através do Ministro da Economia, uma nova modalidade salarial para a industria têxtil, a de “passar a pagar 12 meses de salário ao contrario dos actuais 14 meses”, ou seja reduzir o salário dos trabalhadores.

Mas será que estas pessoas acreditam que é o custo da mão-de-obra que afecta o desenvolvimento do país? Foram os salários dos trabalhadores que originaram a actual crise?

Aconselho todos a lerem o texto do economista João Ferreira do Amaral, publicado em Maio deste ano, no qual avisa que a descida dos salários viria a agravar a situação de muitas famílias e a criar novos desequilíbrios.

Esta opinião baseia-se no facto de que “dado o grande endividamento das famílias e das empresas, uma redução dos salários nominais iria provocar uma redução geral de preços que levaria as dívidas, em termos reais, a subirem e consequentemente a pôr em causa a solvência de muitas famílias e empresas.

Também Isabel Jonet afirmou que “Portugal tem uma nova classe de pobres - pessoas com emprego mas sem um salário para fazer face ás despesas do agregado familiar.”

Neste momento o mais importante é discutir soluções para a crise, que devem passar por melhorar a competitividade das empresas e do país, assim como formas de aumentar a produtividade das empresas. Que de certeza não passam pela redução dos salários.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A quem serve a linha do TGV Porto-Vigo?

Afinal o governo espanhol é nosso amigo, pois foram eles que decidiram adiar a construção do TGV Braga-Vigo por dois anos, só porque eles têm algumas questões por resolver.

E do lado de Portugal, estará tudo bem? Estávamos prontos para cumprir a data de 2013?

Pelos vistos não. A RAVE admitiu que existe um ligeiro atraso. Os municípios não concordam com o traçado, pelo que a discussão pública poderá interferir no projecto. A crise mantém-se e o deficit público deste ano já vai para os 8%.

Então porque razão não é o Governo Português a propor um novo calendário?

Esperamos que o novo Ministro das Obras Públicas tenha a coragem para redefinir as necessidades deste projecto, quer para diminuir o impacto em várias localidades de Vila Verde e de Ponte de Lima, assim como a ligação ao Aeroporto Sá Carneiro, no Porto.

Que tenha a capacidade para calendarizar este projecto, ao enquadrá-lo com as obras na Trofa, com a necessidade de novas linhas entre Braga e o Porto e acima de tudo não hipotecar o futuro da região com o custo desta obra.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Hospital de Guimarães em situação «insustentável»

Foi notícia este fim-de-semana o “caos na sala de isolamento de gripe A do Hospital de Guimarães”, porque apesar do aumento de utentes, os serviços não estavam preparados, só estavam três médicos disponíveis e uma sala com menos de 10 metros quadrados.

Assisti ao desespero de várias crianças e adultos na sala de espera, muitos deles estavam lá por indicação do serviço “Saúde 24”, que aguardavam há várias horas pela consulta, porque na triagem saiam todos com a fita verde, mesmo aqueles que estavam em sofrimento.

No domingo, o Director Clínico do Hospital afirmava que Compreendo que as pessoas se sintam injustiçadas e percam a paciência. Ninguém gosta de estar à espera de ser atendido durante cinco ou seis horas consecutivas, mas nos últimos dias é o que tem acontecido com alguma frequência”, admitiu. O médico justifica a situação com o facto de a Urgência ter passado, “de repente”, de atender “cerca de 300 utentes por dia para cerca de 500 e mais pacientes”, o que, frisou, “torna humanamente impossível a prestação de um serviço célere e com alguma qualidade, com o reduzido número de profissionais disponíveis”.

Hoje estranha-se estas afirmações do mesmo Director: Em declarações à TSF, Dias dos Santos desmente ainda que o Hospital de Guimarães tenha passado por uma situação caótica nos últimos dias.

Quando antes, na mesma notícia, afirmara que “O Hospital de Guimarães já confirmou a hipótese de recorrer a médicos internos do segundo ano para tornar mais eficaz o serviço de urgências na altura de mais afluência devido à gripe A.

Neste hospital, prestam serviço cerca de meia centena de internos, que serão usados para que o hospital possa melhorar a capacidade de resposta tendo em conta a maior procura das urgências por causa dos casos de gripe”.

E já ontem tinham alterado a localização da sala para estes doentes, apareceram duas salas de maiores dimensões, e aumentando de 3 para 5 o nº de médicos ao serviço das urgências.

A pergunta fica, se existiam estes meios disponíveis porque é que só os accionaram após a comunicação social intervir? Será que os problemas só se resolvem se os utentes chamarem uma câmara de televisão? Afinal para que servem os planos de contingência?

Podemos sempre rever o programa eleitoral do MEP e encontrar boas soluções para estes casos na saúde.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Convenção dos Direitos da Criança faz 20 anos

Celebra-se hoje a Convenção dos Direitos das Crianças, que conferiu um estatuto especial às crianças, 30 anos após a Declaração dos Direitos das Crianças.

Se a legislação mudasse a realidade, as crianças de todo o mundo estariam perto da situação ideal. A Convenção sobre os Direitos da Criança, adoptada há exactamente 20 anos, a 20 de Novembro de 1989, é o tratado mais ratificado da História”.

Felizmente o trabalho realizado por muitas organizações, na aplicação prática destes Direitos, alteraram a vida de muitas crianças, como é exemplo a acção da CNASTI no combate ao trabalho infantil, em que hoje pode anunciar que o “Trabalho infantil foi praticamente extinto no distrito de Braga”.

A UNICEF apresenta os quatro pilares em que assenta esta Convenção:

a não discriminação, que significa que todas as crianças têm o direito de desenvolver todo o seu potencial – todas as crianças, em todas as circunstâncias, em qualquer momento, em qualquer parte do mundo. • o interesse superior da criança deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que lhe digam respeito. • a sobrevivência e desenvolvimento sublinha a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e à igualdade de oportunidades para que as crianças possam desenvolver-se plenamente. • a opinião da criança que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e tida em conta em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos. Também o MEP durante este ano desenvolveu um ciclo de “Perfis de Exclusão, Propostas de Inclusão” que iniciou com “As crianças primeiro”, atribuindo assim uma elevada prioridade ao desenvolvimento de politicas públicas de promoção e protecção dos direitos das crianças.

Este documento defende que “Os primeiros responsáveis pela protecção das crianças e dos jovens somos todos nós”, “não se deposite a responsabilidade só no Estado mas também nas redes familiares e de vizinhança, nas escolas, nos centros de saúde, nas IPSS, nas Igrejas, entre outros, o exercício da responsabilidade”.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Presentes Solidários

Este ano vai acontecer de novo a campanha PRESENTES SOLIDÁRIOS, que é uma oportunidade para dar a dobrar.

De forma resumida, neste Natal tem uma oportunidade de oferecer “presentes diferentes de quaisquer outros que possamos encontrar na lista de presentes que normalmente compõem os catálogos das lojas. São presentes que surpreendem pela sua originalidade e que manifestam uma vontade profunda de realizar algo diferente, de contribuir verdadeiramente para a melhoria das condições de vida de tantas famílias que, diariamente, se cruzam com o sofrimento e a falta de esperança”.

Aproveite para ler a carta de apresentação do projecto e escolha o presente que quer oferecer! Este Natal, tem 8 projectos que pode escolher, de acordo com o que quer oferecer aos seus amigos ou familiares. No entanto, saliento o Kit Yanomami, que é promovido por um amigo de Braga a favor de uma tribo na Amazónia, Brasil.

Este ano pretende-se superar os mais de 4 mil presentes da campanha do ano passado, para isso é importante a ajuda de todos na oferta destes e na sua divulgação.

Garanto que é uma sensação extraordinária para quem dá e para quem recebe!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Proposta (est)ética

E se, num outro mundo, quase igual ao nosso, as pessoas apenas aceitassem lugares em listas concorrentes a cargos políticos se realmente tivessem a firme intenção de os cumprir? Seria concerteza um mundo melhor, pelo menos com ética e porque não dizê-lo, com estética porque na verdade, fica mal. Fica mal, quando os eleitos, passados poucos dias de tomarem posse, com toda a pompa e circunstância, descobrem afinal, que as suas vidas profissionais, não permitem o exercício da função para que foram legitimamente eleitos. Foi exactamente isso que aconteceu em Vila Nova de Famalicão e logo com as mulheres eleitas para lugares de vereação na Câmara Municipal. Se já é discutível o facto de terem sido eleitas e suspenderem o mandato dias após a tomada de posse, então que dizer do facto de serem as duas únicas mulheres eleitas para o executivo? Pois bem, parece, e até pode nem ser, mesmo que estiveram na lista apenas para cumprir a lei da Paridade. Ora bem, se foi o caso, lá se vai a intenção de dar oportunidades às mulheres de integrarem órgãos de poder, neste caso municipal! Na realidade, nem só no executivo isso aconteceu, também na oposição isso ocorreu mas como apenas têm vereações sem pelouro, passou mais despercebida a troca, além de que foi um homem a ocupar a vaga deixada em aberto! Posto isto, fica a proposta/ideia para futuras eleições em que hajam convites para lugares em listas, para que os visados tenham atenção na sua decisão, pois ser eleito e não ocupar esse lugar é tão eticamente reprovável como também uma desonestidade para com quem depositou o seu voto nessa lista. Fica a proposta… Rui Gomes

terça-feira, 17 de novembro de 2009

«A alimentação é um direito básico», afirmou o secretário-geral da ONU

Iniciou-se ontem, em Roma, a Cimeira Mundial da FAO para discutir a segurança alimentar e a fome no mundo.

Na abertura deste evento, o Secretário-Geral da ONU advertiu que «A alimentação é um direito de base. A crise alimentar actual deve-nos pôr em alerta para amanhã. Até 2050, o nosso planeta poderá passar a ter 9,1 mil milhões de pessoas» e que «Precisamos de fazer mudanças significativas para podermos alimentar-nos e em particular para proteger os mais pobres e os mais vulneráveis».

Outra das intervenções foi a de Bento XVI que “evocou os mil milhões de pessoas que sofrem de desnutrição, o Papa estimou que "existe o risco que a fome seja considerada como estrutural, como parte integrante da realidade sócio-política dos países mais fracos e se torne portanto objecto de um desencorajamento resignado, ou mesmo de indiferença".

"É portanto necessário amadurecer uma consciência solidária que considere a alimentação e o acesso à água como direitos universais de todos os seres humanos, sem distinção nem discriminação", adiantou Bento XVI.

Porque a solidariedade começa em cada um de nós, todos somos desafiados a participar na próxima Campanha de Recolha de Alimentos que o Banco Alimentar Contra a Fome de Braga vai levar a cabo nos dias 28 e 29 de Novembro de 2009.

Quem pretender participar deve inscrever-se como voluntário para os seguintes contactos:

Telefone: 253 679 305 E-mail: ba.braga@bancoalimentar.pt

PARTICIPE NA CAMPANHA: ALIMENTE ESTA IDEIA!

Participe também nesta petição on-line: http://www.1billionhungry.org/

Desemprego record no Norte

Os dados apresentados hoje pelo INE indicam que na região Norte a taxa de desemprego é de 11,6%, a mais elevada do país e das últimas décadas. Para Portugal a taxa de desemprego já está em 9,8%, no 3º trimestre deste ano. Outro dado relevante é que perto de 50% destes desempregados já estão nesta situação há mais de um ano o que revela a dificuldade de encontrar emprego na região. Cada vez mais se questiona as políticas seguidas para o combate à crise e as respostas que o actual governo tem para esta população, vale a pena ver as propostas do MEP para uma nova agenda social.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Bartoon e a Justiça

Jornal Público, 12 de Novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Segredo de Justiça

Porque será que existe o segredo de justiça quando ele é frequentemente quebrado? Penso que seria melhor chamar-lhe Segredo de (In)Justiça, senão vejamos. O que está a acontecer por estes dias e já aconteceu noutros processos com exposição mediática, é a condenação em praça pública dos visados nos processo, tudo por conta das informações que os meios de comunicação social conseguem obter sabe-se lá a troco de quê e por quem (afinal, estão no direito de não revelar as fontes). Não estou com isto a tentar dizer que nenhum dos visados têm culpa, até porque para mim, “onde há fumo, há fogo” mas como é óbvio têm de se apurar responsabilidades e em que medida das mesmas haverá motivo para condenação ou absolvição. E no final, havendo absolvição, essa pessoa está “condenada” pela opinião pública que, ainda por cima, fica sempre com a impressão que são sempre os mesmos a levar a melhor. Por certo, isso até pode acontecer mas se nada se souber, quando se souber da decisão apenas se vai saber o essencial. Talvez até depois de concluído o processo possa deixar de beneficiar do Segredo de Justiça mas enquanto decorre é muito prejudicial que se ouçam todos os dias pormenores do que se passa! Concordo com o Ministro Silva Pereira quando ontem no programa Prós e Contras diz que não comenta o processo porque nada sabe (até deve saber mas cumpre com o Segredo de Justiça) e estranha que tanta gente fale sobre algo que não se devia saber…. A mim, incomodam-me bastante estas constantes fugas de informação… Rui Gomes

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Emigração Intelectual

Assim se conta a história de um jovem português que emigrou, na perspectiva de melhorar algo mais na sua formação humana e académica! Até aqui tudo bem, estes exemplos são bons para a nossa imagem no estrangeiro. Falta é que aconteça o mesmo mas no sentido inverso. Precisamos de cativar pessoas com capacidade extra para assim dinamizar e elevar o nosso nível cultural, tecnológico ou mesmo humano. Neste caso, a Suíça acolhe jovens de todos os países e continentes para lhes dar algo mais. A história está repleta de bons exemplos portugueses e este é mais um que importa realçar. Assim, talvez outros de nós possamos pensar que sim, Melhor é Possível. Não nos podemos agarrar ao nosso “fado” português do desânimo e da falência nas nossas expectativas mais elevadas. in “Diário Económico” de 7 de Novembro de 2009 Rui Gomes

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Uma visão de “fora”

Numa sessão cheia de chamadas, destaco a forte presença de público. Tivessem todas as reuniões da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão tanta presença e toda a dinâmica da democracia expressa no poder local ganharia um novo sentido. É um facto que as pessoas, os que elegem, estão desligadas da política, seja ela a nível nacional ou local, o que em si é negativo. E seria tão positivo que as pessoas participassem de forma mais activa e não só nestas ocasiões onde o que transparece é um forte querer de aparecer e se mostrar aos que, eleitos de forma democrática, têm nas suas mãos e nas suas decisões, os destinos de uma Autarquia. Depois da instalação (e vai-se lá saber o porquê desta forma de nomear as tomadas de posses dos órgãos municipais) seguiram-se os discursos da praxe. Primeiro o Presidente eleito, Arq. Armindo Costa. Num discurso cheio de boas intenções e apreciações muito positivas dos dois anteriores mandatos, um rol de novos investimentos debitados ao mesmo ritmo dos aplausos da “obra feita”. Falta saber, do que foi prometido o que vai ser cumprido. Cabe aos cidadãos em geral e à Assembleia Municipal em particular, fiscalizar a execução das mesmas. Em segundo, o Presidente reconduzido da Assembleia Municipal, Dr. Nuno Melo, ilustre eurodeputado e provável ausente das reuniões da mesma. Do discurso, realço uma proposta já antiga e que neste mandato, o Presidente pretende que seja mais levada em conta. As reuniões da Assembleia Municipal descentralizadas. Na verdade, uma óptima intenção, não fosse esbarrar no facto de nas duas últimas legislaturas, 8 anos, se tenham realizado apenas duas. No entanto, não deixa de ser uma boa ideia, aproximar a Assembleia dos cidadãos que vivem fora do centro urbano e dar-lhes a hipótese de participar mais activamente. Passadas duas horas do início da sessão e depois de a mesma ter começado com meia hora de atraso (uma falta de respeito para com os presentes), fica a sensação do dever cumprido por parte dos intervenientes na respectiva tomada de posse e um sentimento de prudência e expectativa dos que, como eu, assistiram a tudo do lado de “fora”. Para mim, que assisti pela primeira vez, ainda se junta um sentimento de esperança que as promessas feitas, sejam de facto cumpridas, para bem de todos e do município de Vila Nova de Famalicão. Estaremos por cá para ver a sua execução!!! Rui Gomes