domingo, 29 de novembro de 2009
A coragem resistiu à crise.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Quem assume a responsabilidade?
Hoje após a discussão no parlamento de várias propostas da oposição, que foram aprovadas com os votos contra do PS, o “Governo acusa oposição de tirar ao Estado 2300 milhões de euros”.
Isto acontece na mesma semana em que “o Governo já entregou orçamento rectificativo no Parlamento” para este ano, com um défice de 8%, devido a um aumento do endividamento do estado em mais 4,9 mil milhões de euros.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Salário Justo.
Mais recentemente, veio o presidente da CIP Francisco Van Zeller defender que não deve haver aumento do salário mínimo pelo menos durante um ano. "Os salários baixos são necessários para 25% das nossas exportações", pelo que "não é oportuno, este ano, subir o salário mínimo nacional".
Por isso não é de estranhar a posição do presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, João Costa, que no dia de ontem sugeriu ao Governo, através do Ministro da Economia, uma nova modalidade salarial para a industria têxtil, a de “passar a pagar 12 meses de salário ao contrario dos actuais 14 meses”, ou seja reduzir o salário dos trabalhadores.
Mas será que estas pessoas acreditam que é o custo da mão-de-obra que afecta o desenvolvimento do país? Foram os salários dos trabalhadores que originaram a actual crise?
Aconselho todos a lerem o texto do economista João Ferreira do Amaral, publicado em Maio deste ano, no qual avisa que a descida dos salários viria a agravar a situação de muitas famílias e a criar novos desequilíbrios.
Esta opinião baseia-se no facto de que “dado o grande endividamento das famílias e das empresas, uma redução dos salários nominais iria provocar uma redução geral de preços que levaria as dívidas, em termos reais, a subirem e consequentemente a pôr em causa a solvência de muitas famílias e empresas.”
Também Isabel Jonet afirmou que “Portugal tem uma nova classe de pobres - pessoas com emprego mas sem um salário para fazer face ás despesas do agregado familiar.”
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A quem serve a linha do TGV Porto-Vigo?
Afinal o governo espanhol é nosso amigo, pois foram eles que decidiram adiar a construção do TGV Braga-Vigo por dois anos, só porque eles têm algumas questões por resolver.
E do lado de Portugal, estará tudo bem? Estávamos prontos para cumprir a data de 2013?
Pelos vistos não. A RAVE admitiu que existe um ligeiro atraso. Os municípios não concordam com o traçado, pelo que a discussão pública poderá interferir no projecto. A crise mantém-se e o deficit público deste ano já vai para os 8%.
Então porque razão não é o Governo Português a propor um novo calendário?
Esperamos que o novo Ministro das Obras Públicas tenha a coragem para redefinir as necessidades deste projecto, quer para diminuir o impacto em várias localidades de Vila Verde e de Ponte de Lima, assim como a ligação ao Aeroporto Sá Carneiro, no Porto.
Que tenha a capacidade para calendarizar este projecto, ao enquadrá-lo com as obras na Trofa, com a necessidade de novas linhas entre Braga e o Porto e acima de tudo não hipotecar o futuro da região com o custo desta obra.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Hospital de Guimarães em situação «insustentável»
Assisti ao desespero de várias crianças e adultos na sala de espera, muitos deles estavam lá por indicação do serviço “Saúde 24”, que aguardavam há várias horas pela consulta, porque na triagem saiam todos com a fita verde, mesmo aqueles que estavam em sofrimento.
Quando antes, na mesma notícia, afirmara que “O Hospital de Guimarães já confirmou a hipótese de recorrer a médicos internos do segundo ano para tornar mais eficaz o serviço de urgências na altura de mais afluência devido à gripe A.
Neste hospital, prestam serviço cerca de meia centena de internos, que serão usados para que o hospital possa melhorar a capacidade de resposta tendo em conta a maior procura das urgências por causa dos casos de gripe”.
E já ontem tinham alterado a localização da sala para estes doentes, apareceram duas salas de maiores dimensões, e aumentando de 3 para 5 o nº de médicos ao serviço das urgências.
A pergunta fica, se existiam estes meios disponíveis porque é que só os accionaram após a comunicação social intervir? Será que os problemas só se resolvem se os utentes chamarem uma câmara de televisão? Afinal para que servem os planos de contingência?
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Convenção dos Direitos da Criança faz 20 anos
Felizmente o trabalho realizado por muitas organizações, na aplicação prática destes Direitos, alteraram a vida de muitas crianças, como é exemplo a acção da CNASTI no combate ao trabalho infantil, em que hoje pode anunciar que o “Trabalho infantil foi praticamente extinto no distrito de Braga”.
A UNICEF apresenta os quatro pilares em que assenta esta Convenção:
• a não discriminação, que significa que todas as crianças têm o direito de desenvolver todo o seu potencial – todas as crianças, em todas as circunstâncias, em qualquer momento, em qualquer parte do mundo.
• o interesse superior da criança deve ser uma consideração prioritária em todas as acções e decisões que lhe digam respeito.
• a sobrevivência e desenvolvimento sublinha a importância vital da garantia de acesso a serviços básicos e à igualdade de oportunidades para que as crianças possam desenvolver-se plenamente.
• a opinião da criança que significa que a voz das crianças deve ser ouvida e tida em conta em todos os assuntos que se relacionem com os seus direitos.
Também o MEP durante este ano desenvolveu um ciclo de “Perfis de Exclusão, Propostas de Inclusão” que iniciou com “As crianças primeiro”, atribuindo assim uma elevada prioridade ao desenvolvimento de politicas públicas de promoção e protecção dos direitos das crianças.
Este documento defende que “Os primeiros responsáveis pela protecção das crianças e dos jovens somos todos nós”, “não se deposite a responsabilidade só no Estado mas também nas redes familiares e de vizinhança, nas escolas, nos centros de saúde, nas IPSS, nas Igrejas, entre outros, o exercício da responsabilidade”.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Presentes Solidários
Este ano vai acontecer de novo a campanha PRESENTES SOLIDÁRIOS, que é uma oportunidade para dar a dobrar.
De forma resumida, neste Natal tem uma oportunidade de oferecer “presentes diferentes de quaisquer outros que possamos encontrar na lista de presentes que normalmente compõem os catálogos das lojas. São presentes que surpreendem pela sua originalidade e que manifestam uma vontade profunda de realizar algo diferente, de contribuir verdadeiramente para a melhoria das condições de vida de tantas famílias que, diariamente, se cruzam com o sofrimento e a falta de esperança”.
Aproveite para ler a carta de apresentação do projecto e escolha o presente que quer oferecer!
Este Natal, tem 8 projectos que pode escolher, de acordo com o que quer oferecer aos seus amigos ou familiares. No entanto, saliento o Kit Yanomami, que é promovido por um amigo de Braga a favor de uma tribo na Amazónia, Brasil.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Proposta (est)ética
terça-feira, 17 de novembro de 2009
«A alimentação é um direito básico», afirmou o secretário-geral da ONU
Iniciou-se ontem, em Roma, a Cimeira Mundial da FAO para discutir a segurança alimentar e a fome no mundo.
Na abertura deste evento, o Secretário-Geral da ONU advertiu que «A alimentação é um direito de base. A crise alimentar actual deve-nos pôr em alerta para amanhã. Até 2050, o nosso planeta poderá passar a ter 9,1 mil milhões de pessoas» e que «Precisamos de fazer mudanças significativas para podermos alimentar-nos e em particular para proteger os mais pobres e os mais vulneráveis».
Outra das intervenções foi a de Bento XVI que “evocou os mil milhões de pessoas que sofrem de desnutrição, o Papa estimou que "existe o risco que a fome seja considerada como estrutural, como parte integrante da realidade sócio-política dos países mais fracos e se torne portanto objecto de um desencorajamento resignado, ou mesmo de indiferença".
"É portanto necessário amadurecer uma consciência solidária que considere a alimentação e o acesso à água como direitos universais de todos os seres humanos, sem distinção nem discriminação", adiantou Bento XVI.
Porque a solidariedade começa em cada um de nós, todos somos desafiados a participar na próxima Campanha de Recolha de Alimentos que o Banco Alimentar Contra a Fome de Braga vai levar a cabo nos dias 28 e 29 de Novembro de 2009.
Quem pretender participar deve inscrever-se como voluntário para os seguintes contactos:
Telefone: 253 679 305 E-mail: ba.braga@bancoalimentar.pt
PARTICIPE NA CAMPANHA: ALIMENTE ESTA IDEIA!
Participe também nesta petição on-line: http://www.1billionhungry.org/