terça-feira, 15 de setembro de 2009
MEP propõe Aliança para uma “Escola Melhor”
Rui Marques, o presidente do MEP, e Jorge Sousa, cabeça de lista por Braga à Assembleia da República, visitaram a Escola Secundária das Taipas, em Guimarães, e o Colégio Didálvi, em Barcelos.
A visita à Escola Secundária das Taipas marcou o início do roteiro "Portugal no seu melhor". Um projecto que promove um conjunto de visitas a exemplos de boas práticas nos mais variados sectores da sociedade.
“O MEP quer distinguir e agradecer a quem está a dar o melhor de si para construir Portugal”, afirmou Jorge Sousa.
A escola das Taipas é uma das 24 a nível nacional que têm contrato de autonomia. É um bom exemplo de que o Estado deve confiar na comunidade e, no domínio da educação, apostar forte numa autonomia contratualizada com cada Escola.
José Araújo, o director da escola, guiou a visita ao estabelecimento de ensino que está a ser requalificação. Deu ainda conta das vantagens da autonomia assim como da preocupação em dar resposta à comunidade que serve, com ofertas profissionais e centro de novas oportunidades
“Precisamos de confiar nos estudantes, acreditar nos professores e dar estabilidade ás famílias para que todos possamos fazer uma escola melhor, todos os dias”, salientou Rui Marques.
O MEP defende uma abertura à co-existência de vários modelos de escolas no país, assentes no principio da autonomia e da avaliação, tendo visitado dois modelos diferentes como a Escola Secundária das Taipas, com contrato de autonomia e o Colégio Didálvi, onde o “Contrato de Associação” tem permitido a 1400 alunos frequentarem um ensino de qualidade numa região desfavorecida.
Este modelo de parceria entre o Estado e uma escola privada tem permitido a inovação e a possibilidade de encontrar novas soluções para ter um ensino com qualidade, como é exemplo a Quinta pedagógica do Colégio Didálvi.
Para uma valorização pública dos professores e da sua missão, o MEP propõe que o recrutamento seja progressivamente delegado ao nível local, e que seja abandonado, de imediato, o actual sistema de avaliação.
Propõe ainda o início da elaboração de um novo modelo com a colaboração dos professores, que seja efectuada uma reformulação da formação e que se utilize os dispositivos que a lei confere para garantir o respeito pela figura do professor.
Artigo publicado no Diário do Minho e em PressPoint.
Etiquetas:
Escolas; Ensino; Autonomia
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