quinta-feira, 17 de setembro de 2009
MEP deseja uma Sociedade Civil mais forte
Jorge Sousa, cabeça de lista por Braga e Sandra Correia, cabeça de lista por Bragança à Assembleia da República, visitaram a ATAHCA – Associação de Desenvolvimento das Terras Altas do Homem, Cávado e Ave, em Vila Verde.
O Prof. José Mota Alves, presidente da ATAHCA transmitiu a opinião de que “o estado vê com desconfiança o que a sociedade civil faz nas áreas da sua intervenção”.
Muito do trabalho da associação tem passado pela concretização dos diferentes programas contratualizados com o estado, como o LIDER e o PRODER na região de intervenção, com maior actuação ultimamente na formação das populações.
No caso do CNO - Centro de Novas Oportunidades, a ATAHCA tem desenvolvido o projecto com uma politica de itinerância, levando os técnicos aos locais onde a população reside, sempre que tenha um grupo inscrito em quantidade suficiente, o que tem permitido ter mais de mil inscritos no CNO mantendo uma aposta clara na qualidade da formação.
Uma das dificuldades que a Associação tem encontrado é “a falta de estratégia e de planeamento para a região, que passa em muito pelas diferentes entidades estarem de costas voltadas entre si, a começar por alguns organismos do estado”.
Do programa do MEP sobressai um capítulo para uma democracia mais próxima do cidadão, para o qual precisamos de uma sociedade mais forte, capaz de responder aos desafios da subsidiariedade em oposição à centralidade, à hegemonia do estado e à desresponsabilização.
Como novas medidas o MEP propõe a participação da Confederação Nacional de Instituições de Solidariedade no Concelho Económico e Social, propõe a aposta em “parcerias público-privadas de responsabilidade social” com instituições da sociedade civil – empresas, fundações, associações, IPSS – para a resolução de problemas, passando pelo diagnóstico, inovação, apresentação de soluções e a forma de implementação e a avaliação.
O MEP defende o reforço dos meios de contacto entre a Assembleia da República e os cidadãos, através de gabinetes distritais, onde possam receber os eleitores.
Texto publicado em PressPoint e no Correio do Minho.
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