Neste encontro concluiu-se que “ter um emprego já não é garantia de ausência de pobreza, dados os salários irrisórios e precários de muitos trabalhadores”
Esta situação deve-se à “fronteira entre a precariedade laboral e a exclusão social tornou-se muito ténue, parecendo, em muitos casos a mesma coisa”.
Já em 2008, no estudo “Um Olhar Sobre a Pobreza”, Alfredo Bruto da Costa, não tinha dúvidas de que “os baixos salários são um problema grave, que contribui para a pobreza em Portugal”. Mas apontava como saída que “os salários não podem aumentar sem aumentar a produtividade” e defende “que deve haver uma diversificação das fontes de rendimento: uma parte do trabalho, outra do capital, o que implica uma democratização no acesso ao capital”.
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