terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"Do Rendimento Mínimo Garantido ao Contrato de Inserção Social"

No artigo de opinião de Margarida Neto, no jornal SOL, podemos ler que “Uma sociedade solidária compreende e aceita a necessidade de medidas de apoio a quem precisa de um mínimo de dignidade. Esse mínimo é um direito. Mas devemos organizar melhor a sua execução, para que seja mais justo e temporário. O Movimento Esperança Portugal propõe a substituição do RSI pelo Contrato de Inserção Social. O beneficiário tem de ser responsável pela execução do contrato, sob pena de ele poder terminar”. “Só na proximidade é possível conhecer, avaliar, modificar”. Ontem, em Vila Nova de Famalicão comemorou-se o décimo aniversário da “Rede Social de Famalicão que integra um total de 214 parceiros, entre várias instituições de solidariedade social do concelho, autarquia e juntas de freguesia, administração central e empresas”. Sendo esta uma estrutura local, a intervenção de António Batista, consultor da Rede Social de Famalicão, apelou para novos projectos porque “Já não se trata tanto da mera distribuição de recursos, mas, sim, da criação de verdadeiras oportunidades para toda a gente, para que toda a gente consiga ultrapassar os seus obstáculos”. Para António Batista existe “mesmo da necessidade de existirem contrapartidas na redistribuição de recursos. Para o responsável, só a “contratualização de recursos” poderá acabar com a situação de dependência social”.

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